Kevin Durant afirmou em entrevista que a equipe que vai para as Olimpíadas tentará homenagear o astro, morto em 2020 num acidente de helicóptero, com suas atuações
O astro do Brooklyn Nets Kevin Durant disse, em entrevista, que a seleção de basquete dos Estados Unidos vai tentar homenagear Kobe Bryant com suas atuações nas Olimpíadas de Tóquio. Morto em janeiro do ano passado em um acidente de helicóptero que também matou sua filha e mais sete pessoas, Bryant ganhou a medalha de ouro nos Jogos de Pequim (2008) e Londres (2012) e era conhecido por viver o espírito olímpico até o fim. Sozinho, com companheiros de equipe ou com familiares, passeava por diversas arenas para assistir e torcer por americanos de outras modalidades. Já Durant também é dono de dois ouros olímpicos, em 2012 e no Rio, em 2016, e é uma das principais estrelas da equipe que vai para o Japão.
– Kobe Bryant é o cara que todos nós admiramos e vimos quando crianças. Mesmo quando ele estava vivo e jogando, seu DNA estava embutido em nós como jogadores. De longe, ele nos ensinou o que é o jogo, o que é a ética do trabalho – disse Durant em entrevista.
Em 2012, Kobe tinha quase 32 anos quando ganhou sua segunda medalha, enquanto Durant era um jovem de 22 anos conquistando a primeira. Agora, aos 32, Durant iguala a idade que o ídolo tinha quando os dois arrebataram Londres juntos, e se coloca numa posição de liderança numa equipe coalhada de astros, que busca seu 16º ouro olímpico. Nas 18 edições de Olimpíadas em que o basquete foi disputado, entre Berlim (1936) e Rio (2016), os Estados Unidos subiram 15 vezes ao lugar mais alto do pódio, ganhando uma prata em Munique (1972) e dois bronzes em Seul (1988) e Atenas (2004).
– Todos nós aprendemos com ele quando ele estava jogando e quando estava vivo. E agora que ele não está conosco, todos queremos honrar seus ensinamentos indo lá fora e jogando com aquela paixão, com aquela energia a cada jogo – completou Durant.
O ala comentou ainda a ausência de torcedores nas Olimpíadas de Tóquio, medida anunciada na última quinta-feira (8/7) para evitar a disseminação da Covid-19.
– Fiquei definitivamente desapontado quando ouvi isso, mas eu entendo… Já atrasamos os jogos um ano, então não queremos causar mais problemas com COVID. Essa vai ser a parte que vai doer um pouco, mas ainda é uma honra e um prazer representar seu país e fazê-lo em um grande palco – afirmou o jogador.
Os Estados Unidos estreiam em Tóquio no dia 25 de julho, contra a França.
*via Globoesporte